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Archive for the ‘opinião’ Category

blog de volta a ativa

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Queridos amigos e amigas a vida é estranha.Por um longo período de um ano aposentei esse blog de qualquer atualização.Tentei criar dois ou três novos blogs mas esses blogs não vingaram quer por falta de tempo de minha parte e por falta de vontade.Como diz a música do Milton Nascimento são coisas da vida.AGORA ESTOU DE VOLTA

ABRAÇOS

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março 23, 2010 at 4:21 pm

por mais que calem

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Por mais que calem

Por mais que calem
por mais voltas que o mundo dê
por mais que neguem os acontecimentos
por mais repressão que o Estado imponha
por mais que se lambuzem com a democracia burguesa
por mais greves de fome que silenciem
por mais amontoados que estejam os cárceres
por mais pactos que façam com os controladores de classe
por mais guerras e repressões que imponham
por mais que tentem negar a história e a memória de nossa classe,
 
Mais alto gritaremos:
 
assassinos de povos
miséria de fome e liberdade
negociadores de vidas alheias
mais alto que nunca, em grito ou em silêncio,
lembraremos vossos assassinatos
 
De pessoas, vidas, povos e Natureza.
De lábio em lábio, passo a passo, pouco a pouco.

Salvador Puig Antich (1948-1974). Poeta e militante político catalão. Foi preso, julgado e executado em 1974 pelo regime do ditador fascista Francisco Franco.

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julho 15, 2009 at 9:46 pm

É preciso parar Israel

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É preciso parar Israel

Elaine Tavares *

Adital –

Assim fala o poeta catarinense Cruz e Souza, negro, excluído, abandonado: “Há que ter ódio, ódio são, contra os vilões do amor”. Com ele comungo porque, às vezes, o que se pode fazer contra o rugir do canhão? Na Palestina é assim. Desde 1947 que os canhões israelenses amassam casa, oliveiras e vidas. Perdeu-se a conta dos massacres que acontecem quando um ou outro militante, desesperado com a dor da invasão e da prisão sem fim, toma uma atitude radical. Então, para a mídia, palestino que luta contra a dominação é bandido, mas um estado terrorista que mata civis e rouba terra é legal.

 A guerra sem fim que aparece na televisão como coisa natural não nasceu ao acaso. Ela começa quando os Estados Unidos, vencedor da segunda guerra, decide dar, à força, um país aos judeus. O país é a Palestina e tampouco o lugar é escolhido ao acaso, é que ali é a porta de entrada para o Oriente Médio, lugar estratégico na geopolítica, portal do óleo negro. A promessa ao fim da guerra era ter dois estados, o de Israel e o Palestino. Mas, com o passar do tempo, os israelenses foram invadindo mais e mais terras, e os palestinos passaram a condição de “terroristas”. Não é incrível?

Hoje, os palestinos vivem confinados em duas grandes áreas dentro do seu próprio território. Vivem trancados, presos dentro de altos muros de concreto. Precisam pedir permissão para sair e entrar na suas casas. Têm de viver de olhos baixos, em atitude de submissão. Mandam neles os soldadinhos israelenses quase imberbes que decidem quem e como passar. O mundo inteiro viu crescer o muro e nada foi feito. É que parece que sempre há uma outra emergência para cuidar.

Na Palestina as crianças brincam nas ruas com o olho espichado para os canhões que toda hora insistem em avançar. Parece que nada é suficiente. O governo de Israel tem um único propósito: eliminar até o último palestino da terra, nada menos que isso. E, diante desse crime, instituições como as Nações Unidas ficam caladas ou fazem moções, como se isso pudesse valer de algo. Penso que alguém precisa parar Israel. Já basta! Não é mais possível que se possa seguir admitindo o que acontece naquela terra bendita. Sinceramente eu não sei como, me sinto impotente, aqui, tão longe. Mas, de algum lugar precisa vir a trava. “Ainda verte a fonte do crime. Obstruam-na!”, gritava o poeta Mahmud Darwish. Quem o fará?

Os palestinos estão agora sob o fogo de Israel, de novo. Pelas ruas os corpos se espalham. Mulheres, crianças, velhos, jovens, que nunca crescerão. A terra santa se banha de vermelho. As mulheres gritam. E as balas não param. Na TV, quem aparece são os candidatos ao governo de Israel, as autoridades, são eles os que têm a fala. Eu digo que já basta! Que se façam ouvir os gritos das mães, que se veja o vermelho do sangue, porque esta guerra não é um vídeo-game. E que as gentes saiam às ruas, e que pressionem seus governantes para que isso pare. Não é possível que as pessoas achem isso normal. Não é possível que sigam acreditando na Globo e nos jornalistas à soldo.

A Palestina, mais uma vez, está a arder. Mas eu sei que, ainda que todos tombem, sempre haverá quem se lembre. E sempre haverá, forte, o ódio contra os vilões do amor. Assim, tal e qual Mahmud Darwish, cada palestino, mesmo morto, cantará: “Ó rocha sobre a qual meu pai orou, Para que fosse abrigo do rebelde, Eu não te venderia por diamantes, Eu não partirei, Eu não partirei!”

*jornalista

CAPITALISMO COMERCIAL

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CAPITALISMO COMERCIAL

O mundo atual vive sob o sistema capitalista.Esse sistema econômico e social surgiu na Europa, após o Feudalismo e mais tarde se espalhou para todo o mundo.O fim do feudalismo caracterizou-se pela desorganização da rígida estrutura social baseada na propriedade da Terra e nas relações de servidão e fidelidade entre os senhores feudais e seus vassalos.Diante do enfraquecimento do poder da nobreza feudal, o regime de servidão pelo qual os camponeses estavam presos à terra também foi perdendo força e, gradativamente, os servos foram deixando os feudos, dirigindo-se para os burgos.Simultaneamente, houve o recrudescimento das atividades mercantis e manufatureiras no continente europeu.O acúmulo de capital dava-se pela circulação de mercadorias, ou seja, pela atividade comercial.Com o aumento da atividade comercial algumas regiões se destacaram, sobretudo as cidades do norte da Itália, que já tinha uma antiga tradição comercial e os países baixos (Holanda) que se tornaram os centros comerciais e financeiros da Europa.Os maiores burgueses desses pólos passaram a financiar grandes empreitadas comerciais, como as expedições ultramarinas, além de controlar praticamente todo o comércio intercontinental da época.Nesse período o acúmulo de capital dava-se pela circulação de mercadorias, ou seja, pela atividade comercial.O estado tinha um papel fundamental na geração de riqueza e na acumulação de capital, na medida que regulava a economia, sendo também responsável pelo seu financiamento.A política que norteava as ações estatais é conhecida como mercantilismo.A riqueza que um país era medida pela quantidade de ouro e prata que possuía em seu tesouro (metalismo) e, para isso, deveria ter uma balança comercial favorável.Ou seja, exportar mais que importar. As expedições ultramarinas levaram à colonização do Novo Mundo recém descobertos sob a óptica do europeu (Américas), lideradas pelas grandes potências do século XV e XVI, Portugal e Espanha.As colônias enriqueceram suas metrópoles, fornecendo mercadorias que eram vendidas pelas burguesias européias com exclusividade e alta margem de lucros.Exemplo disso é a cana de açúcar do Brasil vendida por Portugal com auto margem de lucro no mercado europeu.Em contrapartida as colônias só podiam comprar todos os produtos que necessitavam apenas da metrópole (pacto colonial).Com descoberta de ouro e prata no continente americano, milhões de toneladas desses metais preciosos foram transferidas principalmente para Portugal e Espanha.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DESENVOLVIMENTO DO MUNDO URBANO

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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O DESENVOLVIMENTO DO MUNDO URBANO

A Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial e das cidades com atividades industriais.De norte a sul do país surgiram indústrias movidas pela máquina a vapor, usando o carvão como fonte de energia.Essas unidades fabris foram instaladas próximas as grandes jazidas carboníferas inglesas.Os pequenos povoados começaram a receber milhares de pessoas que deixavam o campo em busca de trabalho nas fábricas, processo esse denominado de êxodo rural. A Revolução Industrial, iniciada a mais de 250 anos, estendeu-se por todo o mundo e foi o divisor de águas entre o mundo rural e o mundo urbano que conhecemos hoje.Até então, o campo determinava o modo de produzir, o modo de vida e as relações entre os homens, a cultura, a política e a sociedade.

A Revolução industrial redirecionou as funções do campo e da cidade com uma força avassaladora.A crescente população urbana pressionou o campo para o aumento da produção de alimentos e de matérias-primas, que seriam utilizadas nas nascentes fábricas, de lá e tecidos. O campo, portanto, começa a ser regulado pelas necessidades das zonas urbanas, por suas atividades industriais e comerciais, caracterizando novas relações espaciais.A zona rural passa a ser produtora de matéria prima, e as cidades desenvolvem atividades secundárias (indústria) e terciárias (comércio e serviços em geral).Essas novas relações acabam por transformar as relações culturais, sociais até então existentes no campo.

Implanta-se a partir daí uma nova forma de organização da produção: algumas fabricavam certos produtos que eram consumidos por terceiros que, por sua vez, também produziam outros bens, que também seriam consumidos por outras parcelas da população.Desenvolve-se e se difunde a partir desse período a idéia de mercado, a produção voltada para um mercado consumidor específico e a divisão social do trabalho.As cidades passam a acumular riquezas, e o capital passou a ser investido no próprio negócio para gerar ainda mais lucros.Uma burguesia nacional se fortalece sob a indústria e detém grande parte das riquezas nacionais, passando a controlar grande parte dos recursos advindos das zonas urbanas marcadas pela presença das fábricas.

Na Inglaterra no século 19.,Além da capital Londres,uma das primeiras cidades globais,muitas outras cidades se desenvolveram tendo como base o processo de industrialização,surgindo principalmente nas proximidades de áreas carboníferas como Liverpool (cidade dos beatles,heheeheheh),Bristol,New Castle,Manchester,etc. Na virada do século 20,o modo de vida urbano era predominante na Europa e já se alastrava pelo mundo em especial na costa Americana (onde os EUA são banhados pelo oceano atlântico).Nesse período Londres e NY já eram consideradas grandes cidades pelo número de habitantes e por sua infra-estrutura urbana.

raimundo

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Raimundo,

Tem muita coisa errada nesse mundo,

Raimundo,

O chão que agente pisa é uma metáfora

A vida que agente tem é uma piada,

O samba que agente toca é gargalhada

E vamos lá

Loucos varridos a cantar

– Raimundos

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julho 12, 2008 at 6:46 pm

Estudo

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Estudo

Deus que me perdoe,

Mas a cada dia

Acho mais interessante,

A dialética marxista.

A dor no calcanhar

A inércia contente,

O burguês Aquiles doente,

Que de sapatos brancos vai morrer.

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julho 12, 2008 at 6:45 pm

poemas by franco machado

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ah doce amargo

das bactérias

da boca do céu………..

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julho 12, 2008 at 6:40 pm

ARTE E LIBERDADE

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ARTE E LIBERDADE

A arte apresenta-se como espelho da liberdade, construtora de discursos, produto de diferentes sociedades e da imaginação humana.Luta-se pela verdade artística, não no sentido estético de tal ou qual escola, mas no sentido mais amplo da fidelidade do artista com seu eu interior.Sem isso a Arte não tem consistência, é como cerâmica inacabada.A arte não deve ser moldada de acordo com propósitos políticos de estado, governo ou partidos, cabe ao artista individualmente enquanto sujeito social optar por posturas mais ou menos críticas, seja em relação às formas, estéticas artísticas seja no terreno dos embates sociais.

Liberdade para a arte, liberdade para todos os homens.Até hoje, porém, nenhuma cultura, nenhuma sociedade foi capaz de universalizar o dito saber artístico e todos os seus códigos ao conjunto de toda a população, resguardando o conhecimento mais avançado das culturas a membros das elites.Na Grécia, por exemplo, uma pequena elite dedicava-se as artes plásticas, a filosofia e ao teatro enquanto a grande maioria da população era composta por escravos que trabalhavam exaustivamente.Na Idade Média a arte e quase todo os conhecimentos estavam na mão da igreja católica e de uma pequena nobreza feudal.

No capitalismo a arte como quase tudo, torna-se uma mercadoria, limitando a liberdade do fazer artístico a certos patrões decorativos comerciais.A arte se massifica, como bem de consumo, contudo, associa-se qualidade artística a preço fazendo com que a arte torne-se um luxo desfrutado apenas de forma mais completa pela elite burguesa.

Precisamos, pois, como tarefa de nosso tempo, universalizar o fazer e os conhecimentos artísticos ao conjunto de toda a população, libertando, trazendo luz, sempre mais luz na busca da amálgama das culturas do homem.A arte pode ser um brilhante discurso educacional, formador de sujeitos mais críticos, capazes de emitir suas próprias opiniões e juízos de valor perante a sociedade e a vida.A arte existe, o Homem existe, por que não sonhar e lutar por uma arte totalmente revolucionária e independente.Será que alguns desses caminhos passam pelas salas de aula?

Written by ocavirtual

julho 9, 2008 at 3:49 pm

Construindo Professores Construindo Discursos

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Construindo Professores

Construindo Discursos

Franco De Souza Machado

A construção dos saberes docentes se dá de forma combinada com o desenvolvimento do indivíduo, o sujeito professor existe além da sala de aula.Antes de ser o ‘mestre’ de geografia, biologia ele é o pai, o marido, a mulher ou o homem, o trabalhador vivente em uma sociedade fortemente hierarquizada, dividida em classes sociais antagônicas.A geografia das salas de aula é a geografia dos discursos, o espaço escolar apresenta-se como uma fotografia das relações de produção.O professor reproduz o papel do patrão, carregando em si toda a força do estado.O aluno nesse grande teatro social representa o operariado, esmagado por uma série de discursos e tolhido a ver a educação apenas como um obstáculo social ou como uma oportunidade de desenvolvimento profissional à medida que desenvolve conhecimentos técnicos.Infelizmente, a sociedade tem seu próprio ritmo, seu próprio desenvolvimento histórico, sepultando ora ideologias e categorias científicas para em seguida recuperá-las para o debate.Um tema que em minha opinião necessita ser revisado é a relação da escola com a sociedade, a possibilidade ou não do desenvolvimento de um conhecimento escolar imparcial, de uma escola que apresente o saber como algo determinado, ainda que confundido por uma diversidade de discursos e currículos que convergem sempre para um mesmo caminho a manutenção da ordem.

*

A escola de nossos dias aborda questões ainda polemicas como o machismo na construção da mulher ideal, serviçal primeiro do marido e dos filhos e agora do patrão.Avançamos em uma abordagem mais crítica das opressões e explorações presentes no capitalismo, contudo, ainda somos demasiadamente descritivos e quantitativos sem adentrar com maior profundidade nas qualidades dos problemas sociais.A vida real é mais complexa que uma estatística, sendo essa apenas uma ferramenta, embora, muitas vezes tratada como um fim em si mesma.Porém, apesar das conquistas, precisamos ir além, vencendo a barreira do paliativo e do imediatismo intelectual. É preciso estudar,vivenciar e transformar o processo.A máxima de que nenhuma teoria é válida se não resiste a concretude da realidade material é valida para a geografia das salas de aula.O professor e sua relação com os discursos da sociedade, tal qual o machismo em relação às mulheres docentes me chama bastante a atenção, como algo que transborda o espaço das salas de aula.Concordo com a professora Guacira Lopes quando essa apresenta a rede de caricaturas sociais construídas ao longo do tempo sobre as professoras e como essas funcionaram e ainda funcionam como argumentos velados da exploração, pelo não reajuste salarial.A professora se desenhava como a tia, a que dá aulas por amor, por vocação, portanto não importam os baixos salários e as más condições de trabalho a professora seguirá dando aula porque ela nasceu para isso e nada a removerá de seu ideal quase divino.A escola brasileira está falida, existe um projeto de estado para cada vez mais sucatear e fortalecer o ensino privado em todos os níveis educacionais.Questiono Maura Lopes e Eli Henn Fabris como é possível inserir o excluído em um contexto de crise da educação?

*

Como será possível em cenário em que as escolas públicas atendem de forma precária a demanda dita regular de estudastes, que os professores ganham mal e não tem qualificação para lidar com a diferença. É triste mas nossa educação pública que é o que me compete não passa de uma velha máquina fordista,operando pelo ‘milagre’ da luta social de nossos educadores.Falta leitura, falta estrutura para o desenvolvimento de professores mais críticos, que vão além da matéria que conhecem com profundidade, despertando em seus alunos seus próprios valores e colaborando para a criação de um sujeito realmente transformador e participante da realidade, da sociedade em que vive.Meu recado para os professores da faculdade de educação, com toda a humildade para os queridos mestres, e que continuem com suas pesquisas pedagógicas, epistemológicas, mas que também vençam os muros da universidade, participando da luta direta do povo, pois, as teorias por mais brilhantes que possam ser precisam passar pela prova de fogo da realidade concreta.A dialética do conhecimento humano aproveita o que a história demonstra como válido e refuta, supera aquilo que já deu sua contribuição social a humanidade.Temos o direito de perecer, a escola e as ideologias sociais também.Fica, contudo, o processo, o desenvolvimento do conhecimento humano.Já é hora de construir novas geografias, novas escolas, novas sociedades nacionais em um novo sistema.

Bibliografia:

Gênero e Magistério:Identidade,História,Representação

Lopes Louro,Guacira.

O Discurso Do Avesso: A Geografia Da Sala De Aula

Moreira,Ruy.

Manter-se Na Escola Regular:Um Esforço Que Não Garante Lugar De Incluído.

Corcini Lopes,Maura.

Henn Fabris,Eli.

EDITORIAL PÓLÍTICO NÚMERO 2

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É triste constatar que um dos biomas mais ricos do mundo,a floresta equatorial ainda mais preservada,corre risco de vida.SOS amazônia,a floresta é nossa mas quem a internacionaliza é a nossa própria elite nacional que de mãos dadas com as elites internacionais internacionalizaram,devastaram,queimaram a floresta,a transformaram em móvel e pasto,mais uma propriedade privada.Essa discução é balela,assunto pra vender jornal e oportunidade para o governo fingir que faz algo em favor do meio ambiente.Verdade é que esse governo é responsável por privatizar de forma branca grande áreas de floresta e os senhores dos países desenvolvidos são os principais compradores de nossa madeira ilegal e das plantações de grãos plantadas em zonas de desmatamento.

Written by ocavirtual

julho 3, 2008 at 2:27 pm

Publicado em amazonia, bioma, meio ambiente, opinião, politica

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EDITORIAL Político Número 1

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O fato de o governo iraquiano estar abrirdo suas reservas petrolíferas para a iniciativa privada dos grandes países capitalistas da europa e os estados unidos não sumpreende nem ao mais tacanho dos mortais.Ao contrário do que o imperialismo americano tentou de toda a forma criar essa não era uma guerra da américa democrática contra o iraque ditatorial,mas sim uma guerra de rapina do petróleo iraqueano.Esse governo é um fantoche,e a prova disso é a vitória da resistência do povo iraquiano contra as tropas americanas e contra esse governo fantoche.Não é necessário se postular contra o imperialismo americano para constatar que essa guerra expressa-se no genocídeo de um povo,na misérie e morte de milhões.TUDO ISSO POR QUÊ? por petróleo que com a queda do dólar vale mais do que ouro……….

editorial político número zero

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O fato de o MP de São Paulo apresentar uma denúncia como essa demonstra que essa instituição está mais preocupada com o trânsito da cidade de São Paulo do que com as condições degradantes e os salários miseráveis dos professores de SP.Mas, na realidade o MP não está nem aí para o grave problema do trânsito em SP,está é sim utilizando esse fato para atacar o direito legítimo de manifestação dos professores.É a velha história que todos sabemos,a justiça sempre servindo aos ricos,aos governos e aos corruptos e sempre contra os pobres e  e os trabalhadores.

Written by ocavirtual

junho 29, 2008 at 11:41 pm

POEMAS BY FRANCO VERMELHO

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VOCÊ SAI DANÇANDO

PELAS RUAS DE UM BAIRRO

MUÇULMANO DO PARAGUAI?

VOCÊ ACREDITA

NO DESTINO DE UM ELEFANTE?

PARABÉNS VOCÊ É HUMANO………..

Written by ocavirtual

junho 29, 2008 at 12:18 am

parte 2 Stedile no canal livre

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as origens da OCA

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OCA é por assim dizer uma criação juvenil, até pueril dos meus 16 anos que compartilhei com alguns amigos não menos malucos. Como um bom clichê americano , posso dizer que “o sonho não acabou”, continua vivo, nas trincheiras, nas poesias, matando um leão por dia, e ainda por cima lutando contra a matança de animais para fazer casaquinhos de pele para senhoras de fina estampa………….
A OCA real,Organização Cultural Anarquista, morreu, está enterrada sobre quilômetros e mais quilômetros de pó e entulhos em algum lugar de minha casa. Mas hoje ela ganha uma sobrevida,uma vida virtual, com o perdão da metáfora grosseira,o corpo morre,mas permanece a alma.
Em tempos como os nossos, tempos de guerra, sonhar,pensar,agir gira infelizmente pela cotação do preço do ferro na bolsa de NY. É preciso lutar, em todos os lugares, de todas as maneiras para construir um mundo melhor, não no terreno do vago e da utopia mas sim no reino da realidade pintando-a com um pouco das corres dos sonhos.
É por isso que existe a OCA, existe para existir e existindo vai se transformando em algo que não podemos e nem devemos querer saber pra onde vem. Sem a OCA o mundo muda, com a OCA também. E olha que aqui o tempo dos índios, batatas e humanitismos parece ter passado………
Esse é apenas um editorial de abertura, a chave,a rapadura vem depois. Espero que o preço da carne não aumente, não posso perder meus dentes comendo carne dura. Do sempre réptil, camaleão, parlapatão
Tulipano do Laranjal

Written by ocavirtual

junho 28, 2008 at 11:47 pm

parte 1 Stedile no canal livre

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primeira parte da entrevista do João Pedro Stedile  no programa canal livre da BAnd

EDITORIAL OCA BY VIRTUAL LTDA.

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nós começamos esse pequeno blog com muita modéstia e com essa modéstia queremos continuar.Quando o criamos tínhamos o desejo de sermos visitados por 1000 almas durante um longo ano.Uma meta ridícula para os viciados em blogs,coisa que nós nunca vamos ser.Pois bem,passando algum tempo nós não só passamos essa meta como já estamos a ponto de dobra-lá.Nós não cuidamos desse blog como deveria em virtude de nossas vidas corridas de estudantes latino-americanos,pedimos a todos que continuem bixoiando nossas matérias por vezes loucas,por vezes roubadas de outros sites,e por outras vezes redigidas com seriedade.

meu abraço a vocês e beijo na bunda.Viram novidades por ai em julho…………….

Written by ocavirtual

junho 28, 2008 at 11:19 pm

umas linhas sonolentas

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-ai que preguiça diz o bom matuto aculturado

– ai que preguiça diz o nobre deputado

– ai que preguiça diz a dona trabalhadera,que trabaia de segunda a sabado,sem folga na sexta feira

– e assim ficam todos cantando senhores da matáfora do Brasileiro Vagabundo

e enquanto isso na Terra dos outros eu escrevo umas linhas

A POPULAÇÃO NEGRA TRABALHADORA

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os efeitos das desigualdades promovidos pelo preconceito racial sobre os rendimentos médios individuais,sem dúvida,inserem-se na grande concentraçao de renda salarial brasileira.Essa perversa realidade tem uma triste relação sobre a qualidade de vida desta grande parcela da população nacional.Desigualdade,pobreza,atingem principalmente a população trabalhadora negra e podem ser sintetizadas pela comparação entre o IDH da população negra e da população não-negra.

Estudos demonstram que a população de trabalhadores negros ocupa postos de trabalho mais precários e com menor remuneração,carregando também o peso de índices de desemprego subtancialmente maiores do que os índices de desemprego encontrado entre a população trabalhadora não-negra.Os negros tem maior índice de ocupação que os não negros em atividades ligadas a agricultura,contrução civil e prestação de serviços.Nas grandes regiões metropolitanas de nosso país é sempra mais intensa a incorporação de negros ao mercado de trabalho,porém esses são ainda muito poucos entre os trabalhadores estatutários.De fato o negro encontra-se ‘apartado’ dos serviços públicos em geral.Porém,quando se insere nesse setor geralmente ganha os piores salários ocupando as funções taxadas de menos qualificadas pela burocracia governamental do estado.

O GRANDE CHEFE

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O GRANDE CHEFE

O cultuado diretor e roteirista dinamarquês Lars Von Trier, nos brinda com mais uma de suas obras de arte cinematográficas, a comédia O Grande Chefe (the Boss of it All). Larzs é um dos fundadores do movimento cinematográfica internacional, Dogma 95 e diretor do ótimo Dogville.

O Grande Chefe tem como cenário uma empresa de informática dinamarquesa, que conta com um pequeno quadro de funcionários subordinados a uma chefia misteriosa, a qual ninguém jamais viu.Porém, na realidade esse chefe não existe. É uma criação de Ravn, o verdadeiro dono da empresa, que se apresenta apenas como diretor a seus funcionários. Ravn utiliza esse subterfúgio para puder explorar ainda mais seus funcionários, jogando a hostilidade dos trabalhadores a um chefe imaginário e distante, tornando-se assim amigo de seus funcionários. E é justamente isso que o verdadeiro Grande Chefe quer, criar um ambiente de amizade que mais lembra uma família, onde todos felizes produzem mais.

O quadro de funcionários da empresa de informática do filme é um tanto excêntrico, marcado por trabalhadores que apresentam todos os tipos de problemas: agressividade, ansiedade, dificuldade de comunicação, ninfomania. Lazs quer com isso satirizar a competição excessiva, o excesso de trabalhado a qual são submetidos os trabalhadores dentro do capitalismo.Um olhar mais atento pode notar também que o diretor acentua a mentira das relações patrão e empregado, pois durante o filme Ravn é visto e tratado com mais um colega por seus empregados.

Written by ocavirtual

junho 23, 2008 at 12:58 am

três fragmentos do manifesto Antropófago

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Antes dos portugueses descobrirem o Brasil,o Brasil tinha descoberto a felicidade.

Tupi,or not tupi that is the question

Só a Antropofagia nos une.Socialmente.Economicamente.Filosoficamente.

O ensino de geografia:Uma disciplina da ordem

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O ensino de geografia:Uma disciplina da ordem

Uma indagação perturba o geógrafo atento: Porque a geografia sempre permanece como disciplina no currículo escolar, apesar de várias mudanças nos currículos ao longo do tempo.Mais, raro observa bem Ruy Moreira são os geógrafos críticos que conseguem ver que por trás dessa aparente sobrevida da geografia escolar encontra-se a ordem estatal.A geografia através de uma categoria sua por excelência, o espaço, remete a ordem, a organização, uma ordem tópica onde tudo está dividido em camadas hierarquizadas.O espaço e sua natureza topológica, lugar, distância, extensão, etc.

Assim a geografia dos bancos escolares através de categorias como a de espaço, funda e passa as noções elementares de estrutura, organização e ordem.Ensina-se nas escolas a organização espacial das sociedades, chegando até a existência daqueles que a condicionam como uma ciência das organizações.

Essa dimensão topológica do espaço acaba por ajudar a construir um imaginário da organização,das ordenações das coisas que extrapola o plano topológico,da geometria.Em função disso acaba por servir a um discurso de hierarquização das coisas,das pessoas,em grupos e categorias específicas.

Ensinando a noção de ordem em uma sociedade já em si mesma,socialmente estratificada,hierarquizada,dividida em classes sociais,como a que vivemos,a geografia ensinada em sala de aula acaba por servir como ferramenta da manutenção dessa ordem.O arranjo espacial da sala de aula é em si a reafirmação dessa mesma ordem,visando servir a legitimidade do poder do professor sobre os alunos.

A ordem econômica do capitalismo transforma a sala de aula em um espelho da sociedade,baseada em uma tecnologia industrial de produção padronizada,em massa e em série,a escola é uma linha de montagem,sendo a relação professor e alunos uma reprodução dos processos industriais.O aluno é habituado a uma ordem em sala de aula, que não passa de uma fotografia das mesmas relações de exploração presentes na sociedade capitalista.

O desenvolvimento do capitalismo nacional brasileiro e sua relação com o capitalismo mundial

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O desenvolvimento do capitalismo nacional brasileiro e sua relação com o capitalismo mundial

A formação do capitalismo industrial brasileiro não se dá de forma isolada em relação ao capitalismo global dos países desenvolvidos da Europa ocidental e dos EUA.O Brasil, assim como, diversos países da América latina, áfrica e sudeste asiático têm uma história marcada por um forte atraso estrutural, decorrente de anos de forte exploração colonial pré-capitalista.As desigualdades no desenvolvimento entre os centros metropolitanos e suas colônias, entre diferentes continentes e países é fundamental para compreender o desenvolvimento da acumulação primitiva capitalista brasileira bem como as relações econômicas presentes nesse sistema muitas vezes contraditório, dialeticamente moderno e arcaico.O escravismo, enquanto modo de produção já houvera desaparecido, na Europa, contudo, foi fortemente introduzido na América.

O escravismo praticado na América, primeiramente vinculado à monocultura de cana-de-açúcar para a exportação em nosso país, as relações feudais desenvolvidas na Bolívia correspondiam ambas as necessidades da nascente burguesia mercantil européia.A desigualdade é a “lei mais geral do processo histórico” (história da revolução russa, pág.5), essas desigualdades sustentam nossa base de análise do desenvolvimento do capitalismo brasileiro, suas relações contraditórias de progresso social e de uma dialética do caminho da humanidade.

O capitalismo é um sistema econômico mundial, que ao longo dos últimos cinco séculos se desenvolveu em todos os países do globo, passando por diferentes fases: capitalismo comercial, capitalismo industrial, capitalismo financeiro e capitalismo estatal monopolista.Cada país, mesmo que atrasado foi levado pela roda da história a estabelecer relações estruturais capitalistas e se viu sujeito a suas leis de desenvolvimento, mesmo com suas relações arcaicas internas persistindo.Cada país entrou na divisão internacional do trabalho sob as bases de um mercado mundial, jogando diferentes papéis na formação e desenvolvimento desse sistema.

Os primórdios da formação do capitalismo nacional brasileiro já datam do período de seu ‘descobrimento’ em 1500,assim que Cabral e suas caravelas colocaram seus pés em solo brasileiro o país foi introduzido na divisão internacional do trabalho.Dezenas de caravelas,portuguesas,francesas e holandesas,saiam abarrotadas de Pau-Brasil de nosso país,madeira essa extremamente valiosa nessa época histórica,pois dela podia extrair-se um pigmento usado para as artes e a costura.Todo esse montante de madeira era cortada e armazenada por um verdadeiro exército de nativos,superexplorados pelas relações de escambo,trabalhando por horas a fio em troca de bugigangas manufaturadas como tecidos e bijuterias baratas trazidas da Europa.

O processo de nascimento de uma elite rural local,ainda que umbilicalmente ligada à elite metropolitana avança no Brasil a passos extremamente lentos e desiguais.A alta concentração de terras,decorrentes da campanha de distribuição de terras promovida pelo governo central, como com as capitanias hereditárias,etc,favoreceram o surgimento de grandes latifúndios escravistas exportadores de cana-de-açúcar para a metrópole.A elite local acabava por tornar-se a sócia menor de tal empreitada,pois a metrópole detinha o monopólio comercial em relação à produção da colônia,comprova barato uma matéria-prima valiosa como ouro.As manufaturas eram desencorajadas e perseguidas no Brasil,nosso país desde cedo se desenhava na lógica do então nascente capitalismo a ser fornecedor de matéria-prima,exportador de capital para o desenvolvimento do capitalismo industrial europeu.

O ciclo mineiro do ouro possibilitou uma relativa melhoria na infra-estrutura,pois o ouro e outros metais precisos da época precisavam de um sistema mais complexo de escoamento para a metrópole, o metalismo desenvolvido ao extremo na América espanhola chegava ao Brasil e com ele o surgimento de pequenas manufatoras,que parasitavam os restos de capital que permaneciam nas mãos de uma elite local,ainda demasiado fraca.É nesse período que surgem,ainda que extremamente minoritários figuras pequeno-burguesas como os médicos,os advogados,os professores,anteriormente só encontrados na Europa ocidental.

Porém,a partir de 1808,com a chegada da família real portuguesa que fugia de Napoleão,e com a abertura dos portos,o capitalismo nacional tem mudanças qualitativas e quantitativas,que se por um lado aumentaram ainda mais a exploração,miséria e dependência econômica do país,por outro enfraqueciam as relações já arcaicas de pacto colonial,incluíam o Brasil de forma mais efetiva na divisão internacional do trabalho,desenvolviam-se as manufaturas ainda que de forma intermitente.A falta de mão de obra livre,a incapacidade da burguesia local em competir com os produtos das grandes potências européias,e principalmente a pressão burguesa para transformar o contingente de escravos negros em consumidores,forçou o regime monárquico a uma política de eliminação gradual da importância produtiva do escravo

O cultivo do café tornava-se a principal atividade econômica do país, uma burguesia cafeeira nascia, e apesar de essa ter toda sua produção, por mais de um século baseada no sistema de produção escravista, sua força e necessidade forçou a melhora na infra-estrutura,surgem nesse período grandes ferrovias no sudeste do país e o porto de Santos torna-se o principal do país.O excedente de capital passa a ser investido em outros ramos da economia,começam a aparecer no Brasil também as médias e grandes tecelagens,etc,destinadas a bens de consumo não duráveis,de pequeno valor agregado.

Por uma concepção etapista dos processos históricos e econômicos, o Brasil até 1930 é um país pré-capitalista com relações semi-feudais,afirmando que o país passa por um período de revolução industrial nessa década.Com a crise capitalista mundial desencadeada pelo racha na bolsa de valores de NY,e a subida de Getúlio Vargas em 1930,O Brasil passa a desenvolver uma política de industrialização,que contudo não abandonava o setor mais forte da economia nacional o agro-exportador que enfrentava uma crise sem precedentes.O êxodo dos trabalhadores do café e do nordeste faz despertar aos poucos uma importante classe operária,concentrada nos centros urbanos que começam a crescer de forma vertiginosa.O governo investe em infra-estrutura produtiva,surge a indústria de base Nesse período histórico nascem grandes companhias então estatais como a CSN,a Petrobrás,a Vale do Rio Doce.

40 anos do maio de 68 Sejam realistas exijam o impossível

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40 anos do maio de 68
Sejam realistas exijam o impossível

1968, “o ano que não acabou”, Maio de 1968, o mês que incendiou as ruas de Paris, da França e de todo o mundo. Toda a década de 1960 é marcada por profundas transformações no cenário internacional, consolidação da revolução cubana, ditaduras militares na América do sul, fortalecimento do movimento negro, de mulheres e nascimento do movimento GLBTT nos EUA, guerra do Vietnã. O imperialismo Francês junto com seu exército é derrotado na revolução argelina, enfraquecendo o governo do general Charles De Gaulle, ’herói militar da segunda grande guerra.De Gaulle, com o apoio da burguesia dá um golpe branco no IV república francesa, em 1958, governando até 1969.

Secundaristas e universitários tomam as ruas de Nanterre, cidade próxima de Paris, contra a proibição imposta pela universidade local de que homens e mulheres freqüentassem os mesmos dormitórios universitários. Enfrentam a polícia gaulista com pedras e palavras de ordem criativas, como os próprios estudantes ironizavam, ”era a vontade geral contra a vontade do general”. As manifestações massificam-se de forma espontânea, e a ela aderem trabalhadores, artistas e intelectuais. Os padrões comportamentais da burguesia francesa são questionados, o machismo, a homofobia, o racismo e a xenofobia são combatidos: ”Somos todos Judeus alemães”, gritam os manifestantes nas ruas em solidariedade aos explorados e oprimidos de todo o mundo.

As direções tradicionais do movimento de massas francês são duramente questionadas pela vanguarda de luta do maio de 68, que não confiavam no PCF e nos social-democratas dadas as suas posições vacilantes, capitulações e traições no pós-segunda guerra mundial.O PCF é o mais atacado, em virtude de seu apoio ao massacre promovido por Moscou aos operários revolucionários da Hungria em 1956.O sarcasmo e inteligência apresentam-se na celebre frase, ”o PC tem medo da revolução”.

Mais do que valores morais são questionados, se quer mais do que a libertação sexual. Querem destruir a escola arcaica e repressora, a estrutura de exploração das fábricas, mas acima de tudo, ainda que em grande parte sem consciência disso querem acabar com o sistema capitalista e com o estado burguês francês, que explora, oprime os trabalhadores franceses e os imigrantes, que embrutece e molda a juventude em suas escolas e universidades. “O poder tinha as universidades, os estudantes tomaram-nas. O poder tinha as fábricas, os trabalhadores tomaram-nas. O poder tinha os meios de comunicação, os jornalistas tomaram-na. O poder tem o poder, tomem-no!”

O maio de 68 espalhou-se como uma ‘praga’ por toda a Europa e em todo o mundo, no Brasil a luta contra a ditadura militar toma um caráter mais radical, a Bélgica, Itália, Holanda, vivem suas jornadas de lutas. “Sejam realistas, exijam o impossível”, é o legado que esses bravos estudantes nos deixam, quarenta anos depois,pois se algo falou,foi mais luta e a força de uma direção revolucionária capaz de ajudar os trabalhadores e os estudantes a lutarem pela tomada do poder. Mas a realidade das lutas na França, na Ásia e áfrica, demonstra que a luta e a perspectiva do socialismo está mais viva do que nunca. E em nosso país, ainda que de forma mais lenta, não se pode diminuir a vitoriosa ocupação da reitoria da UNB,que marca sem dúvida o renascimento do movimento estudantil brasileiro após a traição de Lula e do PT.

o evangélico humilde

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Tristes ilusões. O evangélico humilde toma o coletivo na manhã de um sonolento domingo.O ônibus está vazio, hoje ele pode escolher onde se sentar, amanhã, porém quando for trabalhar não será assim.Este simpático senhor trabalha de segunda a sábado, e todos os dias toma o primeiro coletivo, que sempre vem lotado.

Outro dia lhe veio na cabeça que não podia ser obra do senhor, todo o povo trabalhador vir espremido em um ônibus e ainda pagar uma fortuna por isso.”Trabalhador não é sardinha pra andar em lata”, pensou o evangélico senhor.

Mas logo se lembrou das palavras do querido pastor, aquele que é todo amor, que sempre afirma com a força dos justos que: ”todo sofrimento, todo calvário é caminho rumo ao reino dos céus”.

Mas a mente do velho crente voa longe, sentado em um velho banco de coletivo o senhor vaticina, que conforme diz a Bíblia Sagrada, o dono da empresa de ônibus não é justo, é sim um servo do capeta………………

resenha de população e desenvolvimento econômico de Paul Singer parte I

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Para Paul Singer existe uma confusão entre crescimento  econômico e desenvolvimento econômico.A compreensão adequada entre o desenvolvimento  e a divisão internacional do trabalho mostra que nenhuma economia economia colonial irá desenvolver-se aprofundando sua atividade econômica “principal ” respondendo somente aos padrões do comércio capitalista mundial.O economista aponta como do descrevo acima os países com uma agricultura de monocultura voltada para a exportação.

O crescimento econômico para o economista encontra seu lugar principalmente fora da agricultura,pois essa reduz sua importância no PIB.A mudança estrutural resulta de uma elevação da renda per capita disponível.Em países em desenvolvimento a mudança estrutural não é resultado mas a condição para o desenvolvimento.Este processo reflete  uma transferência de atividades manufatureiras e de serviços do campo para a cidade.

para Singer quando um país que se desenvolve começa a romper a divisão internacional do trabalho,estabelecida no século.19 quando deu-se na Europa ocidental,EUA,Japão e que condenou as economias coloniais a se tornarem produtoras especializadas de alimentos e matérias primas para os países de revolução industrial não tardia.

Essa divisão internacional do trabalho,está fundamentada no monopólio comercial de algumas poucas nações.A revolução Industrial como se deu nessas nações ricas presupunha a não industrialização dos demais países.Esses países subdesenvolvidos era e em muitos casos ainda são reféns da economia metropolitana capitalista, que os anexava como suas colônias,apoderando-se de seus grandes mercados internos.

para o economista de orientação marxista ,um tema importante para reflexão é a interrelação entre crescimento populacional  com o desenvolvimento econômico. Atividades como planos de obras públicas de infraestrutura em longa escala e investimento na agricultura podem resultar em alta intensidade de trabalho.É verdade que o crescimento populacional implica necessariamente em um ônus para qualquer economia,ao menos porque os seres humanos não vêm ao mundo em um primeiro momento como produtores,mas sim como consumidores e somente mais tarde realizando atividades produtivas.

porém,o crescimento populacional pode ser um fator positivo uma fez que impulsiona um mercado consumidor interno já em expansão.

pensamento marx

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os homens fazem sua própria história,mas não a fazem como querem;não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente ,legadas e transmitidas pelo passado

o 18 Brumário de Luís  Bonaparte

tempos modernos in ocateca virtual

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uma das cenas mais antologicas da história do cinema

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março 22, 2008 at 10:20 pm

morre um gênio

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Morre um gênio

 

            Arthur Charles Clarke, faleceu nessa última quarta feira, dia 19, na cidade de Colombo, capital do Sri Lanka.Arthur  nasceu na Inglaterra,tinha 90 anos e consagrou-se internacionalmente pelos seus trabalhos de divulgação cientifica e ficção cientifica,como o conto the Sentinel,que deu origem ao filme 2001:uma Odisséia no espaço e superpremiado Encontro com Rama.

            Durante a segunda guerra mundial,Artur C. Clarke serviu a força Aérea real britânica,como especialista em radares,envolvendo-se no desenvolvimento de um sistema de defesa por radares,sendo de extrema importância para as vitórias das tropas inglesas contra o exército alemão nazista.Logo,depois de formou com brilhantismo em física e matemática  na King’s College de Londres.

            Apesar do incrível talento como escritor de ficção cientifica,sem dúvida sua mais notável contribuição seja o conceito de satélite geoestacionário como futura ferramenta para desenvolver as telecomunicações. Ele propôs essa idéia em um artigo científico intitulado “Can Rocket Stations Give Worldwide Radio Coverage?”, publicado na revista Wireless World em Outubro de 1945. A órbita geoestacionária também é conhecida, desde então, como órbita Clarke.

            Teve dois de seus romances levados ao cinema, 2001: Uma Odisséia no Espaço (Br) / 2001: Odisséia no Espaço (pt) dirigido por Stanley Kubrick (1968) e 2010: O ano em que faremos contato (Br) / 2010: O Ano do Contacto (pt) dirigido por Peter Hyams (1984), sendo o primeiro considerado um ícone tão importante da ficção científica mundial que especialistas lhe atribuem forte influência sobre a maioria dos filmes do gênero que lhe sucederam.

            Também em reconhecimento a Clarke, o asteróide 4923 foi batizado com seu nome, assim como uma espécie de dinossauro Ceratopsiano, o Serendipaceratops arthurclarkei, descoberto em Teve dois de seus romances levados ao cinema, 2001: Uma Odisséia no Espaço (Br) / 2001: Odisséia no Espaço (pt) dirigido por Stanley Kubrick (1968) e 2010: O ano em que faremos contato (Br) / 2010: O Ano do Contacto (pt) dirigido por Peter Hyams (1984), sendo o primeiro considerado um ícone tão importante da ficção científica mundial que especialistas lhe atribuem forte influência sobre a maioria dos filmes do gênero que lhe sucederam.

            Também em reconhecimento a Clarke, o asteróide 4923 foi batizado com seu nome, assim como uma espécie de dinossauro Ceratopsiano, o Serendipaceratops arthurclarkei, descoberto em Inverloch , Austrália.

            Arthur Charles Clarke,fará falta à humanidade,pois é raro um homem ser tão brilhante tanto na ciência como na arte. Estamos de luto,descanse em paz e quem com sua morte começo uma nova odisséia no espaço.

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março 21, 2008 at 10:30 pm

aqui agora

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O jornal mais bizarro do Brasil Aqui Agora está de volta. Esse tipo sujo de jornalismo dito popular fez escola durante décadas e agora o fascismo está de volta a sua tv

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março 9, 2008 at 9:52 pm

protesto

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atitudes como essas do império monopolista de telecomunicações google que fizeram nosso blog sair dessa hospedagem do mau,façam o mesmo

Gloogle por que não te calas

cala-te,cala-te,cala-te o capitalismo me deixa louco

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março 9, 2008 at 6:07 pm

paixões

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quando tu provas

do suor a conta-gotas

de uma paixão vermelha,

não vez o que é bálsamo,

não vez o que é dor,

quando estas apaixonado

tua paixão te basta,

teus olhos te denunciam,

eis o princípio do horror.

Written by ocavirtual

março 8, 2008 at 2:28 am

ao livro de Dionélio Machado

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RATOS

As escatologias genéricas da guerra

A vida pacata de um rato pequeno burguês.

Quem vasculha o lixo

Em busca dos destroços

Nobres de uma vida burguesa?

Quem rói o dinheiro

Níquel por níquel,

Devorado pela incerteza

Do amanhã.

Written by ocavirtual

março 3, 2008 at 3:31 am

A OCA ES LIBRE

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caros irmãos de loucura e luta estamos muito felizes pelos acessos. sabemos que somos muito medíocres,obtusos, latino americanos,e tudo de ruim que alguém ou alguma coisa possa ser.Porém,pulamos para mais de 100 acessos em uma semana ao trocarmos o blogger pelo wordpress. façam o mesmo,mudem, mesmo que isso não destrua o império do google( como diria um amigo nosso gurgel).E por ventura se algum dia o wordpress se tornar um império boicote ele também.
A OCA ES LIBRE
HASTA A VITÓRIA SIEMPRE

Written by ocavirtual

março 2, 2008 at 5:48 pm

pequeno comentário

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esses poemas logo abaixo são de autoria de Franco S. Machado,jovem poeta gaúcho. Foram escritos nos anos de 2002 e 2003. Vocês podem ler,copiar,colocar o nome só não pode vender e ficar rico.Até porque os poemas são de baixa qualidade.

Written by ocavirtual

março 1, 2008 at 8:54 am

Diário

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Diário

 

Chove na rua,

E na casa

O homem toma

Banho de chuveiro.

 

Cada músculo

Dói como facadas

Em minhas costas

Doloridas.

 

Corro porque preciso

Os prédios de vidro azul

Perseguem-me com suas

Botas de soldado.

 

Contracheque

Caneta prateada

Assinando recibos

Em um cartório

Perdido nas ruelas

Da cidade velha.

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março 1, 2008 at 8:46 am

o que é a OCA?

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OCA é por assim dizer uma criação juvenil, até pueril dos meus 16 anos que compartilhei com alguns amigos não menos malucos. Como um bom clichê americano , posso dizer que “o sonho não acabou”, continua vivo, nas trincheiras, nas poesias, matando um leão por dia, e ainda por cima lutando contra a matança de animais para fazer casaquinhos de pele para senhoras de fina estampa………….
A OCA real,Organização Cultural Anarquista, morreu, está enterrada sobre quilômetros e mais quilômetros de pó e entulhos em algum lugar de minha casa. Mas hoje ela ganha uma sobrevida,uma vida virtual, com o perdão da metáfora grosseira,o corpo morre,mas permanece a alma.
Em tempos como os nossos, tempos de guerra, sonhar,pensar,agir gira infelizmente pela cotação do preço do ferro na bolsa de NY. É preciso lutar, em todos os lugares, de todas as maneiras para construir um mundo melhor, não no terreno do vago e da utopia mas sim no reino da realidade pintando-a com um pouco das corres dos sonhos.
É por isso que existe a OCA, existe para existir e existindo vai se transformando em algo que não podemos e nem devemos querer saber pra onde vem. Sem a OCA o mundo muda, com a OCA também. E olha que aqui o tempo dos índios, batatas e humanitismos parece ter passado………
Esse é apenas um editorial de abertura, a chave,a rapadura vem depois. Espero que o preço da carne não aumente, não posso perder meus dentes comendo carne dura. Do sempre réptil, camaleão, parlapatão
Tulipano do Laranjal

Written by ocavirtual

março 1, 2008 at 8:40 am

poema 03

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deixem-me em paz

com minhas dores

atávicas.

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março 1, 2008 at 8:31 am

POEMA 02

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tomou dois banhos frios

em uma madrugada

quente.

secou-se com sua rota toalha carmim,

saiu do chuveiro e berrou:

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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março 1, 2008 at 6:22 am

Um breve panorama da arte e da cultura na Rússia Revolucionária

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Um breve panorama da arte e da cultura na Rússia Revolucionária

Em plenas comemorações dos 90 anos da Revolução Russa, podemos traçar não apenas um panorama político dessa época tão rica, mas também um panorama cultural e artístico. Ao contrário do que muitos pensam, o famigerado “realismo socialista” não é a representação de outubro nas artes e sim a típica criação da burocracia restauracionista.
“Culto a personalidades”, “os processos de Moscou”, a teoria do “socialismo em um só país”, a “coexistência pacífica” com o imperialismo, são tristes fatos e políticas de um período de contra-revolução estalinista no regime soviético. Onde já não é mais a classe operária, através de seus organismos, que governa o primeiro estado operário da história e sim a burocracia termidoriana estalinista.
O “realismo socialista”, bem como sua suposta definição teórica, a “proletcult”, fundamentavam-se em equívocos teóricos graves, grotescos se não fossem maquiavélicos. Afirmavam que o proletariado, última classe a tomar o poder, antes da edificação do socialismo, que tem a tarefa de destruição do estado de classe, pudesse conseguir em uma época de luta encarniçada com o imperialismo, o capitalismo e a burguesia construir sua própria cultura e arte, em oposição à cultura e arte burguesas.
O velho Trotsky, afeito a crítica artística e cultural e também o grande Lênin, antes de sua morte, colocavam-se contra essas pretensões da então nascente burocracia soviética. Afirmavam como bons marxistas ortodoxos, que o proletariado enquanto classe deve ter um único destino, perecer como tal. Criando seu estado de classe e sua ditadura de classe por um breve período histórico transitório e a partir daí edificar uma sociedade, uma cultura e arte que respondam as necessidades e interesses dessa nova realidade. Porém, com o objetivo de construir o socialismo e posteriormente dissolver essa sociedade em uma sociedade comunista, sem classes sociais e sem estado de classe. Dando origem a primeira sociedade sem classes da história. Onde a cultura, ciência e as artes responderão a toda a humanidade e não a pequenos grupos de iluminados como hoje.
Esse é um esboço de um trabalho mais amplo.
Saudações marxistas
Franco machado

Written by ocavirtual

março 1, 2008 at 6:16 am

2001: Uma Odisséia Poética no espaço

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2001: Uma Odisséia Poética no espaço
 
2001: Uma Odisséia no Espaço para muitos e para mim também é o melhor filme de ficção científica da história do cinema.Dirigido pelo genial Stanley Kubrick, e roteirizado pelo mesmo em parceria com o escritor Arthur C. Clarke.Uma odisséia no espaço é uma brilhante obra cinematográfica, retrato dos caminhos e descaminhos da humanidade, da relação entre o homem e a tecnologia, sua finitude frente ao universo infinito.
 
A peça cinematográfica de kubrick exibe uma perfeita sincronia, entre imagem e música.Os diálogos ficam em segundo plano, porém nem por isso deixam de ser importantes para o entendimento da obra.Parece que o texto falado, em 2001: Uma odisséia no espaço exerce muito mais importância no desenrolar psicológico da estória do que propriamente em seu desenvolvimento linear.O diretor, tanto nesse filme quanto em outros de sua autoria e direção, é um contador de estórias através das imagens em detrimento do verbo falado.
 
Em uma mesma obra Kubrick, conseguiu algo muito difícil, interligar grandes espaços de tempo, cortando da pré-história, nascimento da raça humana, a era das espaçonaves.
 
A evolução do homem, a capacidade dos hominídeos de utilizarem instrumentos, se contrapõe aos avanços da técnica dos descobrimentos modernos. É curioso lembrar que no final dos anos 60 o tema da conquista do espaço era de incrível atualidade, em virtude da guerra fria. Lembrem-se da corrida espacial entre União Soviética e EUA, verdadeira guerra nas estrelas para desenvolvimento de tecnologia militar. Hoje, a obra é igualmente ou mais atual, em uma época como a nossa de transformações tecnológicas aceleradas, marcadas pelos avanços da informática, da Internet, da robótica. Sob diferentes aspectos 2001: Uma Odisséia no Espaço será sempre atual, atemporal como a maioria das obras de Kubrick, uma odisséia poética a condição humana.
 
Em detrimento do que os créditos  finais apresentam para mim o melhor personagem do filme, o principal da trama é o computador Hall 9000, uma crítica velada a IBM, pois as letras do nome do computador precedem cada uma das letras do nome da empresa no alfabeto. Dos 139 min de filme, apenas 40 têm diálogos falados, monopolizados, aliás, quase todos pelo computador HALL. O resto é música, imagem e silêncio.Imagens do espaço, de hominídeos em sua luta pela sobrevivência envoltas a música clássica de Strauss,Assim falou Zaratustra,entraram definitivamente para a história do cinema.
 
O silêncio na obra é muito bem explorado, grandes pausas entre os já parcos diálogos,ressaltam a trilha do filme aumentando ainda mais o clima de suspense e terror psicológico. É impossível não se arrepiar, com as caminhadas intermináveis dos astronautas pela nave, a melodia de sua respiração ofegante em suas saídas ao espaço e acima de tudo aos tecks no grande olho vermelho de HALL.
 
Para mim 2001:Uma Odisséia no espaço não é só a principal obra de Stanley Kubrick, mas uma das obras mais autorais da história do cinema,onde é possível ver as mãos e a mente de um gênio.2001,apesar de ser pioneira dos efeitos especiais,não é o que parece ser,uma obra apenas de acontecimentos fantásticos. A obra é como seu criador nova-iorquino, um poço infinito de mistério e possibilidades.

 

Written by ocavirtual

março 1, 2008 at 6:01 am

domingo de Oscar na TV

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e o oscar vai para,não sei. Não faço a menor idéia.O que sei é que meus cabelos estão compridos,sujos e feios,mas não quero enriquecer barbeiros.Prefiro ficar com o cabelo duro como uma espécie de ode aos meus ancestrais guerreiros.
 
podemos ter muitas falsas escolhas a escolher.Ou você fica nesse quarto suburbano olhando TV porcaria,revirando seus submundos ou vai para a rua fingir que é feliz.Pode também fazer as duas coisas ao mesmo tempo, de trás pra frente e de frente pra trás. Isso é para você ver como o mundo te presenteia com infinitas escolhas.
 

mas voltando ao assunto, o oscar vai para?Não sei,mas qual é a importância de saber quem são os ganhadores do oscar?Ter o conhecimento talvez de quem são os ganhadores do oscar?Hipóteses múltiplas que não me importam mais.Por hoje é só de leituras sarcásticas,maquiavélicas e comerciais transmitidas ao vivo pra um milhão.

 

Written by ocavirtual

fevereiro 29, 2008 at 5:21 pm

O Pelé é o Pelé e o outro eu não quero saber quem é

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O Pelé é o Pelé e o outro eu não quero saber quem é

(João da silva e Kid navalha,1968)

O Pelé é o Pelé e

O outro eu não quero

Saber que é.

Com a bola no pé é um poeta,

Divino maravilhoso,

Com a boca aberta é um fracasso

Só sai besteira

Só sai porcaria.

Parte falada

O homem tem dupla personalidade

E cara de pau em doses cavalares.

Written by ocavirtual

fevereiro 26, 2008 at 3:32 am